Se até algum tempo atrás o sonho de muita criança era ser
bombeiro, médico ou engenheiro, recentemente a tecnologia abriu novos
horizontes para algumas delas desde muito cedo.
O Giorgio faz parte de uma das sete
turmas da primeira escola de programação e robótica do Brasil voltada
exclusivamente para crianças. Nas aulas semanais, ele compartilha a adoração
pelos videogames e inclusive o sonho de ser um desenvolvedor no futuro.
Interessante é que apesar de tão novos,
a criatividade e ambição de alguns já vão além dos games.
Outros surpreendem até com um certo
espírito empreendedor.
Aqui nesta escola, na zona sul de São
Paulo, crianças a partir dos sete anos aprendem a se tornar criadores de
tecnologia e não apenas consumidores. No curso, que tem duração de quatro anos,
a escola ensinar o desenvolvimento de programas, jogos eletrônicos e pequenos
robôs. Em paralelo, os pequenos ainda aprendem inglês.
No primeiro contato com o mundo do
desenvolvimento, a criança aprende a programar usando uma linguagem totalmente
visual; a ideia é entender primeiro a lógica da programação para depois dar
passos maiores.
Em uma segunda fase, as crianças a
aprendem os princípios da robótica e também a criar games mais complexos em 3D.
A escola de programação para crianças é
um projeto novo e inédito no país. A ideia veio quando Giroto tentava emplacar
uma startup no Vale do Silício, na Califórnia. Na época, empresários e
celebridades americanos como Mark Zuckerberg e Bill Gates se uniram para
propagar a importância do ensino de programação desde a infância. Foi então que
ele abandonou a empresa e resolveu trazer a ideia para cá.
Na Coréia do Sul, a programação – assim
como o inglês – já faz parte do currículo escolar das crianças. Nos Estados
Unidos, o presidente Barack Obama inclusive já se pronunciou em público sobre a
importância de os pequenos aprenderem a linguagem do futuro na escola.
Aqui no Brasil, alguns alunos
descobriram a novidade por iniciativa própria, mas a maioria foi incentivada
pelos pais pela oportunidade de ter mais uma ferramenta que lhes possibilite um
melhor desenvolvimento profissional e criativo no futuro.
Com o lema “ aprender se divertindo”, o
dia a dia da criançada aqui é bem diferente da escola tradicional. Ninguém faz
questão de férias, feriados e, perder aula…nem pensar.
E você, o que acha? Será que a
programação se tornou realmente tão importante quanto aprender um segundo
idioma? Será que o Brasil vai conseguir seguir mais essa tendência mundial?
Participe e deixe seu comentário. Em breve, aqui no Olhar Digital, você vai
conhecer outros projetos que levam a criação da tecnologia para dentro da sala
da aula. Fique ligado.

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